sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A marcação apertou e o bom futebol voltou!

Em noite desta quinta-feira(29), o Palestra Itália entrou em campo contra o Goiás no estádio Parque Antárctica(eu prefiro chamar de parque antárctica, mesmo o nome sendo referência à cervejaria antárctica).
No meio da semana o globoesporte.com publicou que o Palmeiras iria abrir mão do bom futebol que jogava antes da partida contra o Avaí, para apertar a marcação e conseguir no mínimo vitórias magras, a marcação foi firme e não deu chances de infiltração por parte do Goiás, mas o ataque funcionou perfeitamente, com Diego Souza arriscando jogadas, com Marcão(Zagueiro) e Danilo seguravam atrás, Obina e Ortigoza infernizavam a vida de Rafael Tolói e Ernando (ambos do Goiás).
Com volta do bom futebol mesmo sem Pierre, Maurício Ramos e Cleiton Xavier, que são titulares absolutos do alviverde, o Palestra Itália (já que jogou com o distintivo vermelho), Obina marcou três e garantiu a volta à liderança do campeonato, dando folga aos outros times, já que o São Paulo é o mais temido de todos eles.
Esta é minha opinião, o São Paulo é o mais temido quando encosta em clubes da parte de cima da tabela, um time que já é tricampeão brasileiro seguido, e que têm um poder de reação fora do normal, é de se temer ou ao menos respeitar!
Abaixo veja a síntese feita pelo Globoesporte.com sobre a partida:

Em noite de Obina, Palmeiras goleia o Goiás e volta a liderar o Brasileiro

Atacante encerra seca de gols e marca três nos 4 a 0 sobre o Esmeraldino, que vê chances de encostar no G-4 diminuírem
Estado

Obina comemora gol do Palmeiras

Foi a noite do artilheiro e do abraço no chefe. A noite de assumir novamente a liderança do Brasileiro. E em grande estilo. Com um show de Obina, que marcou três gols, o Palmeiras venceu o Goiás por 4 a 0 e retornou ao topo da tabela do Nacional, agora com 57 pontos, dois a mais que o São Paulo. Deyvid Sacconi teve participação especial na festa, marcando o terceiro gol após lindo passe de calcanhar do companheiro de ataque em noite iluminada.
Depois de perder três partidas seguidas, sem marcar gols, o Palmeiras desencantou. E não sofreu gols, como nas exibições anteriores. E Muricy Ramalho, que segurou a onda do time no momento difícil, foi recompensado pelos seus comandados. Depois de seu segundo, Obina correu para os braços do comandante. E todos foram fazer um afago no técnico, que comentou na sexta-feira que o time precisava ser "abraçado".
Ao Goiás, restou ver a festa alviverde. Com o resultado, o time segue na oitava posição, com 47 pontos. E vê o sonho de voltar a disputar a Libertadores diminuir.
No próximo domingo, o Palmeiras cheio de moral e confiança, tem o clássico com o Corinthians, em Presidente Prudente. Já o Goiás recebe o Atlético-MG, no mesmo dia.
Domínio palmeirense

Precisando vencer para voltar ao topo da tabela, o Palmeiras começou a partida acelerado. Mas, apesar de tentar investir contra os goianos em velocidade, quase sofreu um gol. Aos cinco minutos, Iarley recebeu na área e causou arrepios nos torcedores alviverdes, com uma linda bicicleta. Para azar do atacante esmeraldino, Marcos mostrou reflexo e salvou o time da casa.
A resposta veio aos 11 minutos, com Diego Souza. O camisa 7 recebeu pelo lado direito e partiu em diagonal. Se livrou de dois marcadores e chutou. A bola pegou na rede de Harlei, mas pelo lado de fora, iludindo alguns torcedores no Palestra Itália.
Até os 20 minutos, quando Iarley, sem marcação, chutou sobre a meta de Marcos, o jogo estava equilibrado. Porém, depois disso, o que se viu no estádio foi o domínio do time da casa que, mesmo de maneira estabanada, criava suas oportunidades. E as desperdiçava também. Foi assim com a cabeçada de Obina, defendida por Harlei aos 25 minutos. Foi assim na falta cobrada por Figueroa, dois minutos depois. Ao Goiás, restaram contragolpes esporádicos e sem sucesso, com Fernandão, Iarley e Júlio César.
Aos 32, Muricy precisou mexer no time. Edmílson, que não vinha bem na partida, sentiu dores na coxa direita e foi substituído por Sandro Silva. O Palmeiras encorpou um pouco mais com a mudança. Mas o gol teimava em não sair. Aos 34 minutos, o Palestra Itália era todo expectativa, quando Diego Souza ajeitou a bola para bater uma falta. O camisa 7 acertou a trave e sacudiu a arquibancada. Um barulho que só não foi maior do que quando o gol saiu, mas em outro estádio. No primeiro tempo, os palmeirenses só vibraram mesmo com o pênalti cobrado por Fred, que fez 1 a 0 para o Fluminense sobre o Atlético-MG, concorrente dos paulistas na briga pelo título.

Obina brilha e garante a festa palmeirense

Não demorou para a agonia da torcida palmeirense no primeiro tempo se transformar em festa. Logo aos cinco minutos, o volante Souza ganhou duas vezes no pé de ferro dos adversários e passou para Obina. O camisa 28 aproveitou a primeira chance que teve na segunda etapa e venceu Harlei para fazer 1 a 0.
A resposta veio aos oito minutos, com Leo Lima, que aproveitou uma sobra na intermediária, mas viu a bola sair pela linha de fundo. Com o tempo, o Palmeiras passou a dominar novamente o jogo. Ortigoza desperdiçou boas chances, enquanto a zaga do Goiás apenas acompanhava as jogadas.
As tentativas do time de Hélio dos Anjos aconteciam somente com o trio Fernandão, Ramalho e Júlio César. Porém, eles esbarraram com frequência na zaga paulista, para decepção da pequena torcida esmeraldina presente no Palestra Itália.
Mas o Palmeiras tinha Obina. Após voltar a marcar depois de sete jogos em branco, ele não desperdiçou o pênalti cometido por Rafael Tolói em Ortigoza, aos 30 minutos, e ampliou a conta para 2 a 0. E correu para o banco, para fazer o time abraçar Muricy.
Depois, aos 38 minutos, o camisa 28 deu um sensacional passe de calcanhar para Deyvid Sacconi - que entrou no lugar do paraguaio - fazer 3 a 0. E quando a festa parecia estar completa no Palestra Itália, Obina quis mais. Quis mostrar que artilheiro pode passar por jejuns, mas não perde o faro de gol. E mostrou isso aos 42 minutos, encerrando a festa com um toque rasteiro na saída de Harlei, que ainda beliscou a trave antes de balançar a rede.

Abaixo os melhores momentos do jogo:

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