quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Mais um vexame alviverde!

Nova derrota alviverde, prefiro nem comentar, fiquem com esta matéria do Globoesporte.com e vejam o que o Palmeiras fez de errado durante o campeonato brasileiro...
Antes, comentar sobre os dois jogadores que se envolveram em uma confusão no jogo de ontem, Obina e Maurício Santos foram afastados do elenco, o Obina têm contrato de empréstimo do Flamengo até o final do ano, dificilmente jogará mais no Palmeiras, mas já o Maurício é revelado no Palmeiras e têm contrato até o fim de 2012, isto dificultará alguma decisão drástica do Alviverde de Parque Antárctica.

A matéria abaixo foi escrita e publicada pelo site globoesporte.com

Os sete pecados capitais do Palmeiras

Como o Verdão passou de líder e quase campeão a um time em crise..

De principal candidato ao título, líder por 19 rodadas e tido como quase campeão brasileiro por muitos, o Palmeiras hoje é um time em crise, tendo de apartar briga de socos dentro de campo e tentando se segurar na zona de classificação da Libertadores da América para não dizer que o ano foi de todo perdido.

Troca de técnicos – foram três –, tropeços em casa, pontos desperdiçados para times da zona de rebaixamento, contratação milionária, reclamação sobre os mais jovens, presidente suspenso por ameaças a árbitro. Entenda os sete pecados capitais do Palmeiras...


Agência/Estado

A troca de socos entre Obina e Maurício, em Porto Alegre na quarta-feira, foi só o desfecho da crise

TROCA DE TÉCNICOS





O técnico Vanderlei Luxemburgo foi demitido na sétima rodada do Campeonato Brasileiro, quando o time estava na quarta colocação. O estopim da saída de Luxa foi a transferência do atacante Keirrison para o Benfica-POR. Luxa não gostou da forma como a negociação foi conduzida e reclamou publicamente. Dias depois foi contratado pelo Santos. O ex-meia Jorginho, treinador das categorias de base, assumiu como interino. Em poucas rodadas, o time, com Jorginho, assumiu a liderança. A diretoria chegou a cogitar a sua efetivação, mas logo em seguida anunciou a chegada do tão desejado Muricy Ramalho, que estava sem emprego desde que tinha sido desligado do São Paulo. Muricy foi líder por 19 rodadas, chegou a abrir cinco pontos de vantagem sobre o vice-líder, mas não soube controlar a pressão e viu a derrocada.

LOVE VOLTOU, MAS O AMOR NÃO VEIO





Contratado como grande estrela do elenco para a temporada, Vagner Love parecia ser a cereja que faltava no bolo palmeirense. Quando ele chegou, no fim de agosto, o Verdão era líder, com dois pontos a frente do Goiás, o então segundo colocado. Anunciado com pompas de estrela, o atacante, revelado no Palestra Itália, ainda não mostrou a que voltou. Em oito partidas disputadas, marcou quatro gols e acabou virando reserva – contra o Grêmio, ficou no banco enquanto Obina em Ortigoza formaram o ataque titular. Em meio a tudo isso, seu alto salário começou a causar ciumeira em parte do elenco. Muitos dizem que foi este o grande racha da equipe que até então nadava com braçadas de vantagem na liderança do Brasileirão.

TROPEÇOS EM CASA
 


Jogar em casa costuma ser uma vantagem para os times. Para o Palmeiras, o Palestra não traz grandes recordações neste Campeonato Brasileiro. Mesmo ao lado da sua torcida, a equipe colecionou diversos tropeços – dos 20 clubes da Série A é quem mais empatou em casa (ao lado do Fluminense): sete vezes. Os pontos perdidos contra Botafogo (1 x 1), Avaí (2 x 2), Flamengo (0 x 2) e Sport (2 x 2) estão fazendo falta agora. O pior é que em alguns desses jogos, como o contra o Sport, quando o Palmeiras estava perdendo de 2 a 0 com 20 minutos do primeiro tempo, o empate acabou sendo visto como uma vitória. Mas não valeram os três pontos.

PONTOS PERDIDOS PARA O Z-4

Mesmo na condição de líder, o Verdão não cansou de tropeçar contra as equipes que estavam na parte de baixo da tabela. Neste returno, dos quatro times que figuram no Z-4, o Palmeiras somou apenas um dos 12 pontos que disputou: perdeu para Fluminense, Santo André e Náutico e só arrancou um empate sofrido diante do Sport.

MARCOS BOTA FOGO



O goleiro Marcos é o grande ídolo deste elenco e provavelmente da década entre os palmeirenses. Tido como espontâneo, suas declarações explosivas neste Brasileiro não foram bem recebidas. Marcos, por mais de uma vez, chegou a reclamar dos mais jovens do grupo, dizendo que alguns não corriam, que estavam mais preocupados com a fama... Pode até ser que ele tenha razão, mas suas acusações fizeram pesar sobre os ombros dos mais novos a responsabilidade do fracasso.

SUSPENSÃO AO PRESIDENTE


Economista e cheio de prestígio no mundo político, Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo assumiu a presidência do Palmeiras com a promessa de uma mudança radical na administração verde. Tudo vinha bem até o jogo com o Fluminense, no último dia 8 de novembro. A derrota de 1 a 0 no Maracanã foi marcada por um gol legítimo de Obina anulado pelo árbitro Carlos Eugênio Simon quando o placar ainda estava 0 a 0. Todos no elenco reclamaram, mas Belluzzo apelou. Disse que era “ladrão” e que se cruzasse com ele na rua “lhe daria uns tapas”. Denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o presidente palmeirense recebeu uma suspensão de nove meses. Na prática, punição de presidente pode não mudar nada, além do fato de ele não poder assinar papéis. Mas o gancho abalou ainda mais o grupo.

A BRIGA OBINA x MAURÍCIO 




Que o clima no Palmeiras já não era bom ninguém duvidava: Muricy Ramalho estava em guerra declarada com a imprensa, os salários de Vagner Love incomodavam outros companheiros, as broncas de Marcos sobre os mais jovens mostravam a vulnerabilidade do elenco, e as reclamações do presidente sobre arbitragem em nada estavam ajudando. Aparentemente, porém, a crise era interna. Mas virou pública quando o zagueiro Maurício e o atacante Obina trocaram socos no gramado do estádio Olímpico, na última quarta-feira. Exaltados, os dois foram expulsos no intervalo e demitidos no fim do jogo com o Grêmio.

Apesar disso tudo, o Palmeiras ainda pode ser campeão brasileiro este ano. Claro, depende de tropeços de Flamengo e São Paulo, mas, matematicamente, ainda tem chances. Basta saber se terá forças para tanto.

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