sábado, 3 de março de 2012

Crônicas da Barra Funda - #1

Numa linda manhã de segunda, terça, quarta, quinta ou até sexta-feira, subo a serra a caminho da maior cidade do Brasil... Bauru? Não! São Paulo!

No ônibus, o caminho de sempre, mas a cada ida e vinda, uma nova história, um novo lugar que se conheceu, só pra não ficar no tédio da minha cidadezinha, no interior.

A cada dia, a cada semana, a cada mês que passa, Sampa se renova! Novos prédios, novas faces, novos filhos, mas às margens do "RIO MORTO" se vê os detritos que são e simbolizam o descarte de tudo o que o cidadão paulistano entende como não relevante em sua vida, mais do que apenas lixo, a tristeza, o desgosto, e toda merda que faz, literalmente, é depositado neste "esgoto a céu aberto", ESTRANHO!, pra quem (pelo menos ainda...) costuma ver o Ribeira e seus afluentes, banhando seu povo, alimentando seu povo, e correndo rumo ao mar!

Primeira parte completa, por volta das nove ou dez horas, desembarcando no Terminal Rodoviário, onde pessoas trabalham, pessoas viajam procurando trabalho; e pessoas voltam pra casa depois de um frustrada busca por trabalho. 

Eu? Só quero fazer o que tenho de fazer, e voltar embora no começo da tarde!

Seguindo meu trajeto, atento ao trânsito, semáforos e às pessoas; vejo nos dois lados lados da via o Memorial da América Latina (um lugar que integra, a cultura, a política e arte popular dos países latino-americanos).

Depois de cumprir o dever, a hora do almoço se aproxima, e procuro um bom lugar pra saciar a fome resultante de 4h30min de viagem...
Ainda dá tempo?! É hora de conhecer o bairro, bem localizado, bem estruturado, com linhas de trêm/metrô/ônibus; o que não falta é gente... Não sei se para os estranhos pareço uma pessoa sociável; mas fui parado duas ou três vezes, por estrangeiros pedindo informações:

--¿Puede decirme dónde está el criminal foro? - perguntou, o aparentemente boliviano.

De forma educada respondi que não sabia, mesmo ciente que passei em frente ao tal fórum, antes de desembarcar do ônibus; achei melhor não complicar a busca do colega boliviano!

Na banca da esquina peço um copo de água de coco, pois é preciso se hidratar quando está abaixo do forte Sol de 19º de Sampa... 
Visivelmente misturada a água torneiral, e custando R$4,00; foi a primeira e última vez que a compro!

AINDA HÁ TEMPO!!! E como bom palmeirense que sou, fui me arriscar a encontrar o Estádio Palestra Itália, que no momento está em obras, mas fui apresentado ao Jardim Suspenso de Parque Antárctica!
Munido do meu finado celular, com a versão Beta do Google Maps, fui! E pra falar a verdade, estava me 

CAGANDO DE MEDO!!!

De longe, eu já via o Novo Grande Prédio Administrativo Verde, brilhando..., no fim de uma reta! Mas preferi confiar no GPS, que me indicou outro caminho, que me levou ao mesmo lugar, e que me custou nada, nada, uns 3km a mais de caminhada; mas sei que valeu a pena, aos arredores do estádio, São Paulo respira Palmeiras, vários funcionários do clube, bares e lojas verdes destinado à torcida que canta e vibra!

Em obras, espero que o Palestra siga a renovação paulistana, de dia a dia, de semana a semana, de mês a mês; a Arena continue se erguendo, para que nas próximas vezes que tornar a vir a São Paulo, possa assistir meu time, minha paixão, me dando alegrias, como sempre!!!

PARA,PARA,PARA... AINDA NÃO ACABOU!
EU NÃO PODERIA DEIXAR ESTE MOMENTO PASSAR EM BRANCO... 

ASSISTA IMAGENS EXCLUSIVAS FEITAS POR MIM, DOS ARREDORES DO PALESTRA ITÁLIA, E SUAS OBRAS! 


OBRIGADO! 

 

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